
Alimentação dos peixes
11.Jan.2017
A alimentação de peixes, pela sua natureza complexa, ampla e abrangente, é assunto que obriga à discussão de diversos aspectos ligados direta ou indiretamente ao tema. A diversidade de espécies existentes indica uma correspondente diversidade de hábitos alimentares, com todas as suas particularidades e, como conseqüência, a existência de diferentes exigências nutricionais.
Para as condições do Brasil é de toda a conveniência que sejam escolhidas espécies para o cultivo intensivo com regimes alimentares do tipo planctófago, herbívoro e onívoro, em virtude de não exigirem teores de proteína elevados e aceitarem facilmente a alimentação artificial. Em outras palavras, estas espécies estão situadas nos primeiros degraus da cadeia trófica ou alimentar.
Sob o ponto vista nutricional, um alimento deve ser considerado quanto aos seus principais elementos nutritivos, ou seja, a proteína, os carboidratos e as gorduras e também quanto ao seu valor energético, necessário ao pleno desenvolvimento das funções vitais do peixe, como crescimento, locomoção e reprodução.
Em sistemas semi-intensivos e intensivos, o fornecimento de alimentação suplementar é de fundamental importância para a engorda dos animais. Esta alimentação pode ser feita através de ração balanceada ou uso de sub-produtos agrícolas. Para estes últimos pode se utilizar restos de alimentos como frutas e verduras, desde que não estejam em estado de fermentação.
A ração balanceada em sistemas semi-intensivos para carnívoros e onívoros, deve conter respectivamente:
Proteína bruta: 45% (carnívoro) - 34% (onívoro)
Gordura: 12% - 6%
Carboidrato: 25% - 40%
Fibra: 2,5% - 4%
Cálcio: 2% (ambas)
Fósforo: 0,7% (ambas)
Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_agua_doce/piscicultura.html